vida subliminar

COVERS (NEM SEMPRE) NOTÁVEIS (2)

fevereiro 22, 2010
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Pois bem, meus caros, depois de um longo verão quente pra caralho e do Carnaval (felizmente todo carnaval tem seu fim), voltei à vida digital… e a sessão-objeto deste post, por consequência, também.

A “homenagem” (?) de hoje vai para um artista, por excelência, cover: Jamie Cullum, a Dani Carlos da gringa intérprete da “terra da Rainha” (God Save the Queen!)

Não perderei meu precioso tempo ao falar sobre todas as estrepolias desse artista, mas eu o farei sobre algumas… basta citar “High and dry”, originalmente do Radiohead, e “Catch the sun”, das pombinhas britânicas do Doves… mas o cara também opera milagres (esse “favor à humanidade será o cover de hoje).

A “Dani Carlos da gringa” também enveredou pelos caminhos do pop comercialmente descartável (o segmento mais alienante lucrativo do mainstream)… o cara conseguiu a proeza de transformar o intragável em algo, digamos, audível. Com certeza todos já ouviram falar na intérprete Rihanna, uma gostosa quem não canta porra nenhuma, natural da ilha caribenha de Barbados… enfim, o cara fez a proeza de melhorar indescritivelmente o original.

A versão original, da Rihanna (caso vocês queiram fazer este sacrifício), está aqui.

Au revoir, l’enfants!


CHOVE, CHUVA… CHOVE SEM PARAR?

janeiro 28, 2010
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As chuvas torrenciais não dão trégua à capital paulista há pouco mais de um mês… Infelizmente, 64 pessoas morreram em decorrência da intensidade delas (e, de quebra, tornaram-se, de acordo com o infame senso comum, partes integrantes de uma triste estatística); aproximadamente 20% dos municípios do Estado governados por Mr. Burns José Serra foram afetados; e, de quebra, o volume d’água resultado dessas chuvas é o maior desde o longínquo ano de 1995… estamos em Aquassab à mercê das intempéries de “cumulus-nimbus” (e, para ajudar, haja lixo entupindo bueiros).

Bueno, e há alguma música que possa ser enquadrada neste quadro? “I’m only happy when it rains”, do Garbage, não faz o menor sentido (não há motivos para ficar feliz com isso tudo); “Chove chuva”, do Jorge Ben, seria chover no molhado muito previsível… e “It’s raining men” pegaria mal para caralho não faz o menor sentido. Por eliminação, a possível trilha sonora dessa fase que São Paulo (e arredores) vive(m) é “I can’t stand the rain” (realmente, ninguém mais aguenta tanta chuva).

Hasta la vista, hermanos… e preparemos os guardas-chuvas, pois não há previsão para trégua.


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COVERS (NEM SEMPRE) NOTÁVEIS (1)

janeiro 24, 2010
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Bueno, hoje começo uma nova sessão nesta porcaria neste blog: a de “Covers (nem sempre) notáveis”. O objetivo é buscar por versões feitas pelos mais variados (pseudo) artistas, não importando a vertente musical e o resultado final (se ficou foda muito bom, audível ou uma merda dispensável)… caso houver alguma sessão parecida por aí, estou pouco me fodendo sinto muito… o objetivo, em momento algum, é plagiar.

Para começar, nada mais justo do que falar sobre a maior (!!!) banda da história: The Beatles… para ser mais preciso, sobre a faixa “With a little help from my friends”.

Para quem não sabe, a versão original de “With a little help with my friends” foi composta por John Lennon e por Paul McCartney, e foi inclusa no épico “Sgt. Pepper’s lonely hearts club band”, e foi cantada (por incrível que pareça) pelo baterista da banda, Ringo Starr.

Aí é que entra o cover: em Woodstock, um até então não muito conhecido Joe Cocker fez uma versão dessa música, no mínimo, à altura do quarteto de Liverpool. Para alguns, a releitura ficou tão boa, mas tão boa, que chega a ser melhor do que a original.

Para completar, a versão de Joe Cocker foi utilizada na abertura do ótimo seriado “Anos Incríveis”. Para comprovar que Josh Saviano, ator quem interpretou Paul Simon, não é Marilyn Manson, tire a teima aqui (para ser ainda mais preciso, vá ao slide 2).

Hasta la vista, hermanos(as)!


YES, WE COULD

janeiro 22, 2010
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Há exatamente um ano, o primeiro presidente negro estadunidense, Barack Hussein Obama, mudou de mala e cuia tomou posse na Casa Branca.

De lá para cá, muita coisa aconteceu… a desativação de Guantánamo virou lenda urbana foi adiada, o mandatário encheu a cara com camaradas convocou um professor afrodescendente alvo de mal-entendido (motivado por questões racialmente preconceituosas) e com um gambé policial envolvido na história para tomar uma (?) cerveja, os caipiras racistas republicanos passaram a dominar o Senado norte-americano; e, de quebra, a reforma legislação para o sistema de saúde foi embargado pelos mesmos caipiras racistas está em trâmite no Senado… e, para completar, retardados parte da população é inexplicavelmente contra essa mudança estrutural. É, a vida não anda fácil para “tio” Barry Obama.

Voltando ao que interessa (?), durante o porre a cerimônia de posse, uma banda de fanfarra de um dos cinquenta chiqueiros Estados tocou a música “American boy”, interpretada por Estelle… mas o vídeo a ser exibido será o da versão de feita pela menina por Sam Sparro (se quiser conferir a versão da Estelle com Kanye West, clique aqui)

That’s all, folks!


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SACUDIDA GLOBAL

janeiro 21, 2010
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Há pouco mais de uma semana, 12, o mundo assistiu, atônito, desprevenido e estarrecido a um dos maiores desastres naturais dos últimos tempos, maior do que a notória (e lenta) destruição da camada de ozônio (antropogênico, diga-se de passagem): o terremoto de 7 pontos na escala Hichter, que destruiu Porto Príncipe, capital do Haiti, e cidades próximas ao epicentro do deslocamento de terra.

Ninguém sabe ao certo quantos mortos resultaram desse desastre… não importa que sejam um, cem ou cento e cinquenta mil, mas nada poderá atenuar tais perdas (entre essas vítimas há dezenove brasileiros, entre eles Zilda Arns, médica e fundadora da Pastoral da Criança)… não obstante, chegaram doações e equipes de resgate (a corpos e a possíveis sobreviventes) de todo o mundo… até da China.  Wyclef Jean, músico local e famoso pela parceria com Shakira no single “Hips don’t lie”, começou em seu Twitter uma campanha para arrecadação de fundos para auxílio aos sobreviventes.

Falando em sobreviventes, a situação por lá é crítica: um pandemônio. Falta água, comida e até bom-senso (vide os inúmeros saques relatados e a fuga de aproximadamente 3000 ex-detentos e a consequente desordem instaurada por lá)… e, de quebra, ao que tudo indica, o que inicialmente parecia ser um ato incrivelmente “humanizado” está começando a apresentar matizes estarrecedores: Washington, Paris e até Brasília estão tentando medir forças para definir o “líder” da campanha de reconstrução local. Não importa o que seja feito, mas a desgraça de uns não pode ser a redenção de outrem… e seria, no mínimo, condenável se o Haiti se tornasse colônia.

Mais um questionamento: será que somente se lembraram agora que o Haiti existe? E antes?  Tão-somente um país pobre na América Latina? E a política “ocidental” adotada durante a Guerra Fria, que praticamente retalhou a ilha caribenha? Foi somente uma “sutileza histórica”?

Bueno, apesar de tudo, é bom tentar lembrar-se de momentos, digamos, legais. Em 2004, após a chegada (e o início da ação contestável) do exército brasileiro à ilha, após problemas políticos e “naturais” também, a seleção brasileira fez um amistoso por lá… o resultado pouco importa mas, apesar da politicagem estabelecida e da presença de Ricardo Teixeira, um dos seres mais abomináveis na face da Terra presidente da CBF, foi uma bela iniciativa. Caso alguém quiser conferir, aí vai o link do documentário “O dia em que o Brasil esteve aqui”, que retrata esse jogo.

Hasta la vista, hermanos!


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2010 PENSAMENTOS E SENTIMENTOS MISTURADOS

dezembro 31, 2009
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Pois bem, meus caros, 2009 está moribundo nos seus últimos momentos… E o que aconteceu de mais irrelevante importante nele? O Brasil conseguiu pular a “marolinha” saiu (naquelas) da crise econômica provocada pela ganância dos porcos capitalistas de pescoço avermelhado pela bolha hipotecária estadunidense; a seleção “canarinho” não fez mais do que a obrigação classificou-se para a “Copa das vuvuzelas” (ai meus ouvidos!), MJ foi para “Neverland” foi desta para uma melhor (?); Arruda, Serra e Sarney continuaram a rir de nossas caras impunes… enfim, que 2010 venha logo!

Não obstante (por que todo pseudo-intelectual de merda usa expressões como esta?), a virada de ano, que era para ser um momento de reflexão e de ponderação, tornou-se “plastificada”… muita gente veste-se de branco por osmose sem saber o porquê de fazê-lo, aquelas “marchinhas” típicas dessa época (algo como “Adeus ano velho…”) mais velhas do que Dercy qualquer outra coisa são entoadas em esmo; e, de quebra, o lado mais hipócrita do ser humano fica à flor da pele, ao desejar-se “o melhor” até para aquele desafeto declarado (além daquelas esperanças criadas à meia-noite e que desaparecem após a primeira taça de Cereser champagne). A melhor definição do “ano novo” foi feita por Carolina Maria de Jesus, em seu livro / diário / estudo sociológico / o cazzo “Quarto de despejo”, que decidi piratear reproduzir agora:

1 DE JANEIRO DE 1960 Levantei as [sic] 5 horas e fui carregar agua. [sic]

De quebra, a trilha sonora, segundo o escriba insano que vos fala (?), é “New year’s day”, do U2 (Bono cara-de-bolacha é mesmo um cara sábio… só ele mesmo para escrever algo como “(…) nada muda no dia de ano novo”).

E, apesar de toda a vibe blasée clichê de toda e qualquer virada de ano, desejo a todos os leitores (?) desse disparate digital blog somente o que a vida pode proporcionar de melhor… talvez o que eu lhes deseje esteja sintetizado na letra da música “Catch the sun”, das pombinhas britânicas da banda inglesa Doves (caso vocês também quiserem conferir a versão feita por Jamie Cullum, o maior cantor cover da atualidade desde Emmerson Nogueira e Dani Carlos, clique aqui).

Enfim, bambinos e bambinas, feliz ano novo a todos! (peace and love, guys).


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RETORNO NATALINO

dezembro 25, 2009
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Faz um pouco mais de um mês que não escrevia nada, para alegria geral da nação por falta de tempo (antes de ser um blogueiro desocupado, trabalho (que nem um condenado), tento estudar, apesar de estar um tanto relapso ultimamente, e tento ter, ao menos, um pouco de vida social)… nem vem ao caso o fato de que estava (e ainda estou) sem inspiração para escrever besteiras nada.

Pois bem, muita coisa aconteceu de lá para cá: enchentes trouxeram lama, mortes e desolação a muitas pessoas, sem contar que levaram consigo anos de trabalho (de muita gente), sonhos e projetos – o mais revoltante foi ver a inércia e a indiferença de nossas (in)digníssimas autoridades perante isso tudo… Falando em autoridades (?), foi trágica (se não fosse cômica) a sucessão de escândalos nas bandas do Paranoá, além da gritante afronta à inteligência dos cidadãos feitas pelo Arruda, ao jogar um Air Wick na merda liberar um “pacote de bondades” populistas (como eu quero que ele se engasgue com os panettones tenha o mandato cassado).

Não obstante, foi hilário ver que um argentino acabou com a felicidade dos nossos hermanitos (só isso valeu o título de melhor jogador de 2009 ao Messi… e ele também merece o “Troféu Fogo Amigo 2009”); mas, enquanto isso, em Copenhague, a porra toda tentativa de salvar o mundo degringolou… A esmola O fundo de auxílio aos países “pobres” não passa de papo furado plano bem intencionado, mas que não entrará em prática… e a China está pouco se fodendo para o aquecimento global está preocupada com o crescimento econômico (segundo um sábio, desenvolvimento econômico é bem diferente de desenvolvimento social, entende?).

Pois bem, como estou sem saco para nada sem inspiração para (tentar) escrever, postarei alguns vídeos natalinos que eu, na minha condição de mala opinião, considero legais.

O primeiro vídeo, do single “Don’t shoot me, Santa”, do The Killers, revela a verdadeira face do velho filho da puta mostra o Papai Noel (velho capitalista) como nunca visto antes (?), numa atuação um tanto hilária (alguém já se sentiu igual ao Brandon Flowers neste clipe?).

“Happy Christmas / Xmas (War is over)”, de John Lennon e Yoko Ono, me impressiona tanto pela letra que a Simone fez o (des)favor de avacalhar toda quanto pelo vídeo (é ultrajante pacas pensar que, enquanto cortamos frangos, perus, chesters e afins, muitas pessoas são vitimadas pelos senhores da guerra – que, em muitos casos, também são as pessoas que cortam frangos, perus, chesters e afins)… AVISO: este vídeo possui algumas cenas fortes… se você costuma vomitar por nada não gosta de ver tais cenas, não assista-o… Ou melhor, assista sim: assim você irá tirar a bunda do sofá tomará coragem para lutar por um mundo melhor.

O último, mas não menos importante (que frasezinha tosca essa), não passa de um cover sem vergonha é uma versão de “Happy Christmas / Xmas (War is over”) feita pelo Corrs em mil novecentos e Dercy era viva sei lá o quê… o mais estranho foram os closes em Bill Lewinski Clinton, então presidente estadunidense (não é contraditório o fato de haver um vídeo de uma música totalmente pacifista com várias imagens do presidente da nação mais beligerante do mundo? Como diriam os hippies, isso é transcedental (para não dizer viajandão mesmo).

Enfim, desejo a todos os leitores acidentais deste blog um ótimo Natal (não o Natal capitalista, do consumismo desenfreado, de ruas tomadas por compradores ávidos por porcarias irrelevantes presentes dispensáveis e da hipocrisia à flor da pele), mas aquele Natal no qual pensemos menos em nossas vidinhas pequenas e pensemos um pouco no próximo (o ideal seria se nós o fizéssemos todos os dias, mas… o ser humano é uma merda).

Até amanhã, daqui a uma semana, a um mês… ou sei lá quando. Um abraço!


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REINVENTE-SE E RECOMECE

novembro 24, 2009
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Eu poderia começar este post com alguma citação do poema “Recomeçar”, de Drummond, mas seria um clichê incrível, tal qual gritar “Toca Raul!” em qualquer show (só não tente fazê-lo em nenhum concerto do Zeca Baleiro, pois ele terá vontade de te mandar tomar naquele lugar, if you know what I mean).

Pois bem, a frase “O homem tem de reinventar-se todos os dias”, do filósofo francês (e alcoólatra, nas horas vagas) Jean-Paul Sartre esteve martelando na minha cabeça por alguns dias… Enfim, é preciso mudar.

O nome do blog (cafofo, esconderijo, “my own private world”) será o mesmo do meu antigo, mas optei por mudar de “casa”, de ares… reiniciar. Antes que eu comece a ficar redundante, chato pra caralho, igual a um bêbado quem começa a “forçar” amizade com o (a) primeiro (a) infeliz que vir pela frente, esse é, meramente, um texto de (re)introdução… Os assuntos serão variados: futebol, cinema, música, política, sua mãe [som de risadas sarcásticas]… mas o “mote” será composto por contos (ou devaneios de uma mente assustadoramente inquieta).

A interação de todos vocês será fundamental para a vida desse espaço… Espero que vocês gostem e se sintam à vontade (podem ficar esparramados pelo sofá… mas não mexam nos meus CDs e nos meus livros (risos)).

Hasta la vista, hermanos!


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