vida subliminar

CHOVE, CHUVA… CHOVE SEM PARAR?

janeiro 28, 2010
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As chuvas torrenciais não dão trégua à capital paulista há pouco mais de um mês… Infelizmente, 64 pessoas morreram em decorrência da intensidade delas (e, de quebra, tornaram-se, de acordo com o infame senso comum, partes integrantes de uma triste estatística); aproximadamente 20% dos municípios do Estado governados por Mr. Burns José Serra foram afetados; e, de quebra, o volume d’água resultado dessas chuvas é o maior desde o longínquo ano de 1995… estamos em Aquassab à mercê das intempéries de “cumulus-nimbus” (e, para ajudar, haja lixo entupindo bueiros).

Bueno, e há alguma música que possa ser enquadrada neste quadro? “I’m only happy when it rains”, do Garbage, não faz o menor sentido (não há motivos para ficar feliz com isso tudo); “Chove chuva”, do Jorge Ben, seria chover no molhado muito previsível… e “It’s raining men” pegaria mal para caralho não faz o menor sentido. Por eliminação, a possível trilha sonora dessa fase que São Paulo (e arredores) vive(m) é “I can’t stand the rain” (realmente, ninguém mais aguenta tanta chuva).

Hasta la vista, hermanos… e preparemos os guardas-chuvas, pois não há previsão para trégua.


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COVERS (NEM SEMPRE) NOTÁVEIS (1)

janeiro 24, 2010
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Bueno, hoje começo uma nova sessão nesta porcaria neste blog: a de “Covers (nem sempre) notáveis”. O objetivo é buscar por versões feitas pelos mais variados (pseudo) artistas, não importando a vertente musical e o resultado final (se ficou foda muito bom, audível ou uma merda dispensável)… caso houver alguma sessão parecida por aí, estou pouco me fodendo sinto muito… o objetivo, em momento algum, é plagiar.

Para começar, nada mais justo do que falar sobre a maior (!!!) banda da história: The Beatles… para ser mais preciso, sobre a faixa “With a little help from my friends”.

Para quem não sabe, a versão original de “With a little help with my friends” foi composta por John Lennon e por Paul McCartney, e foi inclusa no épico “Sgt. Pepper’s lonely hearts club band”, e foi cantada (por incrível que pareça) pelo baterista da banda, Ringo Starr.

Aí é que entra o cover: em Woodstock, um até então não muito conhecido Joe Cocker fez uma versão dessa música, no mínimo, à altura do quarteto de Liverpool. Para alguns, a releitura ficou tão boa, mas tão boa, que chega a ser melhor do que a original.

Para completar, a versão de Joe Cocker foi utilizada na abertura do ótimo seriado “Anos Incríveis”. Para comprovar que Josh Saviano, ator quem interpretou Paul Simon, não é Marilyn Manson, tire a teima aqui (para ser ainda mais preciso, vá ao slide 2).

Hasta la vista, hermanos(as)!


YES, WE COULD

janeiro 22, 2010
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Há exatamente um ano, o primeiro presidente negro estadunidense, Barack Hussein Obama, mudou de mala e cuia tomou posse na Casa Branca.

De lá para cá, muita coisa aconteceu… a desativação de Guantánamo virou lenda urbana foi adiada, o mandatário encheu a cara com camaradas convocou um professor afrodescendente alvo de mal-entendido (motivado por questões racialmente preconceituosas) e com um gambé policial envolvido na história para tomar uma (?) cerveja, os caipiras racistas republicanos passaram a dominar o Senado norte-americano; e, de quebra, a reforma legislação para o sistema de saúde foi embargado pelos mesmos caipiras racistas está em trâmite no Senado… e, para completar, retardados parte da população é inexplicavelmente contra essa mudança estrutural. É, a vida não anda fácil para “tio” Barry Obama.

Voltando ao que interessa (?), durante o porre a cerimônia de posse, uma banda de fanfarra de um dos cinquenta chiqueiros Estados tocou a música “American boy”, interpretada por Estelle… mas o vídeo a ser exibido será o da versão de feita pela menina por Sam Sparro (se quiser conferir a versão da Estelle com Kanye West, clique aqui)

That’s all, folks!


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SACUDIDA GLOBAL

janeiro 21, 2010
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Há pouco mais de uma semana, 12, o mundo assistiu, atônito, desprevenido e estarrecido a um dos maiores desastres naturais dos últimos tempos, maior do que a notória (e lenta) destruição da camada de ozônio (antropogênico, diga-se de passagem): o terremoto de 7 pontos na escala Hichter, que destruiu Porto Príncipe, capital do Haiti, e cidades próximas ao epicentro do deslocamento de terra.

Ninguém sabe ao certo quantos mortos resultaram desse desastre… não importa que sejam um, cem ou cento e cinquenta mil, mas nada poderá atenuar tais perdas (entre essas vítimas há dezenove brasileiros, entre eles Zilda Arns, médica e fundadora da Pastoral da Criança)… não obstante, chegaram doações e equipes de resgate (a corpos e a possíveis sobreviventes) de todo o mundo… até da China.  Wyclef Jean, músico local e famoso pela parceria com Shakira no single “Hips don’t lie”, começou em seu Twitter uma campanha para arrecadação de fundos para auxílio aos sobreviventes.

Falando em sobreviventes, a situação por lá é crítica: um pandemônio. Falta água, comida e até bom-senso (vide os inúmeros saques relatados e a fuga de aproximadamente 3000 ex-detentos e a consequente desordem instaurada por lá)… e, de quebra, ao que tudo indica, o que inicialmente parecia ser um ato incrivelmente “humanizado” está começando a apresentar matizes estarrecedores: Washington, Paris e até Brasília estão tentando medir forças para definir o “líder” da campanha de reconstrução local. Não importa o que seja feito, mas a desgraça de uns não pode ser a redenção de outrem… e seria, no mínimo, condenável se o Haiti se tornasse colônia.

Mais um questionamento: será que somente se lembraram agora que o Haiti existe? E antes?  Tão-somente um país pobre na América Latina? E a política “ocidental” adotada durante a Guerra Fria, que praticamente retalhou a ilha caribenha? Foi somente uma “sutileza histórica”?

Bueno, apesar de tudo, é bom tentar lembrar-se de momentos, digamos, legais. Em 2004, após a chegada (e o início da ação contestável) do exército brasileiro à ilha, após problemas políticos e “naturais” também, a seleção brasileira fez um amistoso por lá… o resultado pouco importa mas, apesar da politicagem estabelecida e da presença de Ricardo Teixeira, um dos seres mais abomináveis na face da Terra presidente da CBF, foi uma bela iniciativa. Caso alguém quiser conferir, aí vai o link do documentário “O dia em que o Brasil esteve aqui”, que retrata esse jogo.

Hasta la vista, hermanos!


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